A segurança e o ecossistema da IoT fornecem cinco conclusões importante, tanto para os criadores como para os utilizadores da IoT.

O sector da IoT está a crescer rapidamente e irá provavelmente passar por várias repetições de transformação. Da mesma forma, as preocupações relacionadas com a segurança, privacidade e confiança irão também a evoluir e transformar-se à medida que o mercado mudar. Como tal, as estratégias de segurança devem ser abrangentes, de modo a antecipar e a responder a possíveis disrupções que possam afectar as actuais posições no mercado.

As empresas devem avaliar cuidadosamente os seus fornecedores externos, identificar parceiros qualificados e investir na integração de segurança, privacidade e confiança em todo o ecossistema. O negócio deve considerar diferentes abordagens, de modo a construir as capacidades exigidas dentro do ecossistema, incluindo se estes podem comprar, construir, estabelecer parcerias, investir ou criar alianças para alcançar os seus objectivos.

Os consumidores e os parceiros comerciais esperam que a segurança seja incorporada no sistema e, portanto, os arquitectos de tecnologia devem seguir um princípio de "always-on" que forneça altos níveis de controlo e as respectivas salvaguardas de eventuais falhas. Dada a escala e a velocidade de crescimento da IoT, as vulnerabilidades de segurança podem vir a tornar-se grandes encargos para a empresa.

Os arquitectos de segurança devem reconsiderar os modelos de segurança para identificar o potencial que irá melhorar o valor da segurança. Por exemplo, utilizar conceitos premium de segurança, privacidade e confiança, de modo a diferenciar o produto. A segurança da IoT não é apenas sobre a protecção de dados valiosos, é também sobre encontrar oportunidades de rentabilizar a inteligência.

A colaboração irá reduzir a ambiguidade e acelerar a capacidade da empresa de lançar produtos e serviços dentro de um ecossistema sustentável de negócios. Ao mesmo tempo, os reguladores necessitarão também de participar nas discussões da indústria, de modo a proteger o mercado e os interesses do consumidor. As empresas tecnológicas terão ser proactivas para ajudar os reguladores a apoiar a IoT.