Realizado em maio e junho de 2022, com 1.881 executivos de diferentes países, o KPMG Cyber Trust Insights 2022, da KPMG, traz reflexões sobre o valor da confiança em um ambiente incerto.

A publicação ressalta a importância de cativar clientes, funcionários e investidores, firmando-se como uma organização na qual eles saibam que podem confiar – e aponta a segurança cibernética como fator crítico dessa jornada.

Como as empresas estão aumentando a coleta de dados e expandindo o uso de tecnologias disruptivas. Por isso, a segurança cibernética e a privacidade desempenham papel-chave na construção e na manutenção dessa confiança.

Ao longo do estudo, os insights e os dados permitem entender melhor como construir, fortalecer e manter essa confiança, entregando aos stakeholders a consistência e a imagem unificadas que eles tanto valorizam.

O estudo permitiu identificar cinco passos cruciais para a construção da confiança por meio da segurança cibernética. São eles:

  • Tratar a privacidade e a segurança cibernética como assunto da máxima importância;
  • Construir alianças internas;
  • Reimaginar o papel do chief information security officer (CISO);
  • Garantir o apoio da liderança; e
  • Atuar em sinergia com o ecossistema.

As constatações que conduziram a estes cinco pontos são discutidas no estudo KPMG Cyber Trust Insights 2022, da KPMG. É fundamental acessar o estudo completo para aproveitar plenamente a riqueza do conteúdo.

Mais regulação e fluxo de dados

Uma das constatações presentes no estudo é a de que as empresas estão minerando dados em escala; isso acarreta preocupações quanto ao uso, ao compartilhamento e à proteção desses dados.

A maioria dos respondentes do estudo afirma ter participado de uma coleta ou análise mais abrangente dos dados dos clientes no último ano.

Também é fato que existe uma preocupação crescente em relação às implicações éticas, de segurança e de privacidade da adoção de soluções de Inteligência Artificial (IA) para a análise de big data.

E, nesse contexto, os órgãos reguladores estão prestando mais atenção a questões de segurança cibernética, o que tende a se traduzir em um cenário regulatório global cada vez mais complexo.

Portanto, um dos insights ressaltados no estudo é: a segurança cibernética está mudando de perfil e os dados importam mais do que nunca. Por isso, as empresas precisam reforçar suas salvaguardas em áreas cruciais.

Somente assim elas poderão manter a confiança cibernética de seus stakeholders. Mais de 80% dos respondentes reconheceram a importância de melhorar a segurança cibernética e incrementar a transparência a respeito do uso dos dados.

Conforme as organizações impulsionam a transformação digital, os investimentos em segurança cibernética e privacidade devem constar em orçamento e ser cumpridos à risca, como parte integral das iniciativas estratégicas.

As empresas também estão determinadas a adotar ferramentas de IA, com expectativas que abrangem desde o aumento da eficiência até a ampliação da capacidade de gerar insights preditivos sobre clientes e mercados.

O perigo é que essas tecnologias, se não receberem a abordagem correta, podem acarretar riscos à segurança cibernética e à privacidade, com potencial de danos à reputação e sanções regulatórias.

As organizações estão começando a reconhecer esses riscos. No estudo, mais de três quartos dos respondentes (78%) concordam que a inteligência artificial traz desafios únicos de segurança cibernética.

Perspectivas da KPMG

As organizações sabem que precisam tornar-se baseadas em dados. Muitos estão expandindo a IA para automatizar a tomada de decisões impulsionada pelos dados, mas a IA traz novos riscos à marca e à lucratividade.

A IA digna de confiança requer uma abordagem holística, agnóstica e amplamente endossada para a conscientização, a governança da IA e o gerenciamento de riscos. Por isso, não convém simplesmente adotar soluções genéricas.

No tocante às questões regulatórias, requisitos mais holísticos de resiliência, com foco na recuperação dos negócios em cenários extremos, mas plausíveis, também estão surgindo em setores como o financeiro.

Requisitos corporativos de transparência sobre os riscos cibernéticos estão em debate. As empresas devem investir para automatizar o monitoramento de compliance e a preparação e divulgação de informações.

Segurança cibernética integra a pauta ESG das empresas (refere-se, afinal, ao “G” de governança). As organizações comprometidas com ESG devem cultivar a confiança cibernética dos clientes e assim reforçar suas marcas.

Também há uma ênfase quanto ao papel dos CISOs no aprimoramento da confiança cibernética: 77% dos respondentes dizem que o aumento da confiança é um objetivo-chave de seus programas de risco cibernético.

E as organizações mostram altos níveis de confiança em suas capacidades de segurança cibernética: 74% tiveram melhorias na segurança cibernética no último ano. Essa confiança alia-se à confiança na capacidade do CISO de realizar tarefas cruciais.

Os pontos abordados neste texto e muitos outros podem ser conferidos integralmente no estudo KPMG Cyber Trust Insights 2022, da KPMG. Seu conteúdo completo é de grande valor para todos os tipos de negócios.

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KPMG Cyber Trust Insights 2022

Estudo realizado com mais de 1.800 executivos de vários países aborda importância da confiança cibernética.





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