A segurança cibernética das organizações tem sido testada com uma frequência inédita, já que o número e a complexidade dos ataques virtuais cresceram significativamente em todo o mundo. Para os setores industriais, as consequências das invasões podem ser críticas. Por isso, o tema está na lista de prioridades estratégicas de grande parte das lideranças empresariais.

Fatores como trabalho remoto e recursos digitais inadequados contribuíram para agravar o cenário atual. Além disso, muitas empresas que atuam no setor industrial ainda estão despreparadas em relação à segurança cibernética para responder efetivamente às ameaças.

A pesquisa Um caminho para a resiliência cibernética industrial, produzida pela KPMG, analisa o contexto atual dos ataques cibernéticos e contribui com orientações sobre segurança virtual. O estudo examina também o papel da análise de riscos de processos cibernéticos (cyber process hazard analysis - PHA) e identifica os seus benefícios para as organizações industriais.

Ameaças globais, caras e voláteis

Embora diversas soluções já tenham sido criadas pelo segmento de segurança cibernética, muitas são relativamente novas e, algumas vezes, ainda não foram testadas. Isso tem levado muitas empresas a postergar seu preparo e atualização das iniciativas necessárias para proteção às ameaças virtuais.

Mesmo que os ataques cibernéticos sejam, em sua maioria, transfronteiriços e globais, a situação geopolítica de alguns países e a concentração da atividade industrial em determinadas partes do mundo tornam as ameaças mais acentuadas em determinadas regiões.

A intensificação dos ataques de ransomware em redes de tecnologia operacional (operational technology - OT) tem sido bastante expressiva nos últimos anos: as invasões aumentaram cinco vezes de 2018 a 2020. As perdas financeiras também foram consideráveis: o custo global estimado dos ataques atingiu aproximadamente US$ 20 bilhões em 2021.

Resiliência cibernética: modelo fundamental para setores essenciais

A resiliência cibernética tem como objetivo assegurar que os sistemas operacionais continuem funcionando, mesmo durante um ataque cibernético. Em setores vitais como transporte, comunicações, serviços financeiros, água e energia elétrica, a resiliência cibernética é particularmente importante, uma vez que sua operação é vital para a sociedade.

A principal diferença entre resiliência e segurança cibernética é que, com a primeira, os sistemas continuam funcionando, mesmo após uma invasão ao perímetro de segurança de uma rede para comprometer os ativos cibernéticos. 

  

  

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